O produtor rural que visitou a Agrobrasília 2009 nesse sábado, 18, pôde conhecer práticas viáveis e rentáveis de unir produção agrícola e preservação do meio ambiente. Na semana em que a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados instalou uma subcomissão especial para tratar das questões ambientais e elaborar uma proposta de Código Ambiental para o País, a feira apresentou direto ao agricultor o que pode ser feito na prática para garantir produtividade nas lavouras sem prejudicar a natureza.
A Agrobrasília realizou durante toda a manhã o Seminário sobre Meio Ambiente. Paulo Henrique Pereira, representante de Extrema-MG, mostrou a experiência pioneira do município, que elaborou um sistema de compensação por serviços ambientais. No projeto Conservador das Águas, a prefeitura, em parceira com a Agência Nacional das Águas (Ana), paga ao agricultor por cada hectare que destinar à conservação e proteção florestal. A área, em margens de rios e nascentes, é cercada e reflorestada, e se torna uma Área de Preservação Permanente (APP). Toda mão-de-obra e o material usados na construção das cercas são pagos pelo programa, que tem por objetivo garantir a sustentabilidade socioambiental dos manejos e práticas implantadas por meio do pagamento pelos serviços ambientais, e gerar incentivos econômicos a proprietários que ainda têm áreas de floresta nativa ou que pretendem recuperar áreas.
Em audiência pública na Comissão de Agricultura em dezembro do ano passado, a iniciativa foi defendida e elogiada pelos deputados. "A prática é uma alternativa para o impasse pelo qual passa grande parte dos agricultores do País: manter os 20% da propriedade como Reserva Legal e os 30 metros de mata nativa nas encostas de rios, além das APPs. Essa é uma saída para que o meio ambiente seja preservado, como deve ser, e o produtor tenha renda mesmo com a área, antes de cultivo ou pastagem, sendo destinada ao reflorestamento", disse Pereira.
O precursor da prática do plantio direto, John Landers, também participou do Seminário. Ele falou sobre os serviços ambientais prestados pelo agricultor ao realizar essa forma de plantio e também a Integração Lavoura-Pecuária.
A Agrobrasília realizou durante toda a manhã o Seminário sobre Meio Ambiente. Paulo Henrique Pereira, representante de Extrema-MG, mostrou a experiência pioneira do município, que elaborou um sistema de compensação por serviços ambientais. No projeto Conservador das Águas, a prefeitura, em parceira com a Agência Nacional das Águas (Ana), paga ao agricultor por cada hectare que destinar à conservação e proteção florestal. A área, em margens de rios e nascentes, é cercada e reflorestada, e se torna uma Área de Preservação Permanente (APP). Toda mão-de-obra e o material usados na construção das cercas são pagos pelo programa, que tem por objetivo garantir a sustentabilidade socioambiental dos manejos e práticas implantadas por meio do pagamento pelos serviços ambientais, e gerar incentivos econômicos a proprietários que ainda têm áreas de floresta nativa ou que pretendem recuperar áreas.
Em audiência pública na Comissão de Agricultura em dezembro do ano passado, a iniciativa foi defendida e elogiada pelos deputados. "A prática é uma alternativa para o impasse pelo qual passa grande parte dos agricultores do País: manter os 20% da propriedade como Reserva Legal e os 30 metros de mata nativa nas encostas de rios, além das APPs. Essa é uma saída para que o meio ambiente seja preservado, como deve ser, e o produtor tenha renda mesmo com a área, antes de cultivo ou pastagem, sendo destinada ao reflorestamento", disse Pereira.
O precursor da prática do plantio direto, John Landers, também participou do Seminário. Ele falou sobre os serviços ambientais prestados pelo agricultor ao realizar essa forma de plantio e também a Integração Lavoura-Pecuária.
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