Brasília, 18 de dezembro de 2007 - Faltando 10 dias para o fim do prazo estabelecido pelo governo para apresentar uma proposta de renegociação dos débitos do setor rural brasileiro, começa ganhar força a pressão dos parlamentares da bancada do agronegócio por uma solução para cerca de R$ 71 bilhões em dívidas agrícolas. O esforço do presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados (CAPADR) Marcos Montes (DEM-MG) e dos deputados Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Valdir Colatto (PMDB-SC), relator e vice-presidente da subcomissão de política agrícola, endividamento e renda rural, inclui reuniões, audiências e horas de debates com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, e com técnicos dos ministérios da Fazenda e do Planejamento.
Com o documento assinado pelos ministros da Agricultura, Fazenda e do Desenvolvimento Agrário em mãos, Montes, Heinze e Colatto cobram o cumprimento do acordo firmado em outubro passado na sala de reuniões da CAPADR. "Temos o compromisso do governo que até o dia 28 de dezembro seria apresentada uma solução para as dívidas. Temos crédito moral para cobrar essa promessa", explica Heinze. Para Colatto é preciso agilizar as negociações e o anúncio do pacote. "O prazo está terminando e os produtores aguardam ansiosos pelas medidas. O governo precisa honrar com o que disse", afirma.
Negociação - A ofensiva costurada pelos deputados prevê a rolagem de R$ 12,99 bilhões em débitos dos programas como a securitização, o saneamento de ativos (Pesa) e a recuperação de cooperativas (Recoop) que estão incluídos em Dívida Ativa da União. O acerto inclui ainda o refinanciamento de R$ 49,2 bilhões dos investimentos agropecuários e outros R$ 9 bilhões de custeios já prorrogados das safras 2003/04, 2004/05 e 2005/06.
Investimentos - Os parlamentares aguardam o voto do Conselho Monetário Nacional – CMN - autorizando a concessão de prazo adicional para o pagamento mínimo de 15% das parcelas de investimento agropecuário com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A resolução Bacen 3.500 estipulava a data de 17 de dezembro para a liquidação da operação. O Grupo de Trabalho que negocia com o governo, defende a dilatação da data para 31 de janeiro de 2008. "Esses 45 dias a mais é necessário para que os bancos se adaptem a algumas modificações que serão introduzidas e para que as normas sejam publicadas", afirma Colatto.
A reunião ordinária do CMN está marcada para a próxima quinta-feira (20), a partir das 16 horas.
Com o documento assinado pelos ministros da Agricultura, Fazenda e do Desenvolvimento Agrário em mãos, Montes, Heinze e Colatto cobram o cumprimento do acordo firmado em outubro passado na sala de reuniões da CAPADR. "Temos o compromisso do governo que até o dia 28 de dezembro seria apresentada uma solução para as dívidas. Temos crédito moral para cobrar essa promessa", explica Heinze. Para Colatto é preciso agilizar as negociações e o anúncio do pacote. "O prazo está terminando e os produtores aguardam ansiosos pelas medidas. O governo precisa honrar com o que disse", afirma.
Negociação - A ofensiva costurada pelos deputados prevê a rolagem de R$ 12,99 bilhões em débitos dos programas como a securitização, o saneamento de ativos (Pesa) e a recuperação de cooperativas (Recoop) que estão incluídos em Dívida Ativa da União. O acerto inclui ainda o refinanciamento de R$ 49,2 bilhões dos investimentos agropecuários e outros R$ 9 bilhões de custeios já prorrogados das safras 2003/04, 2004/05 e 2005/06.
Investimentos - Os parlamentares aguardam o voto do Conselho Monetário Nacional – CMN - autorizando a concessão de prazo adicional para o pagamento mínimo de 15% das parcelas de investimento agropecuário com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A resolução Bacen 3.500 estipulava a data de 17 de dezembro para a liquidação da operação. O Grupo de Trabalho que negocia com o governo, defende a dilatação da data para 31 de janeiro de 2008. "Esses 45 dias a mais é necessário para que os bancos se adaptem a algumas modificações que serão introduzidas e para que as normas sejam publicadas", afirma Colatto.
A reunião ordinária do CMN está marcada para a próxima quinta-feira (20), a partir das 16 horas.
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