Brasília, 02/04/08 - Depois de um intenso vai e vem entre propostas nas duas últimas semanas, a negociação entre o setor produtivo e o governo quanto às dívidas rurais pode chegar ao fim nos próximos dias. Este é o desejo do presidente da Comissão de Agricultura, Onyx Lorenzoni (DEM/RS). De acordo com o parlamentar, há avanços positivos nas últimas reuniões, mas ainda está tímida a nova versão da renegociação que o governo (Ministério da Fazenda e Agricultura) apresentou hoje, 02/04, em reunião realizada no Ministério da Agricultura entre todos os interlocutores do setor agrícola e técnicos do governo.
Onyx deixou claro que deseja ver a conclusão das negociações na próxima terça-feira, dia 8, quando uma nova reunião deverá acontecer.
Deve comparecer, além do ministro Reinhold Stephanes, da Agricultura, o ministro Guido Mantega, da Fazenda. A reunião está marcada para as 15horas, no MAPA.
Quanto aos itens discutidos hoje, o governo sinalizou em ampliar o prazo para pagamento dos débitos em mais três anos, em lugar da carência pedida pela equipe da Comissão de Agricultura, Os técnicos também disseram que é possível em aumentar os percentuais de descontos sobre a dívida ativa e rever as taxas de juros. Os técnicos continuam trabalhando - nesta tarde - em busca de um consenso para a proposta.
O deputado Heinze criticou dizendo que parte dos agricultores não terão como pagar as dívidas da forma como o governo está propondo.
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes defendeu que poderá ser feito um estudo regionalizado para analisar os casos mais críticos, como os arrozeiros no Sul, onde o preço alcançado pelo grão não paga os custos de produção, portanto, deixando-os sem renda para comprometerem-se com mais pagamentos. Outro estado que poderá ter um atendimento diferenciado é Mato Grosso.
Para Onyx, o governo precisa compreender que o setor está totalmente descapitalizado e que a recuperação do preço de algumas comodities não garantem ao produtor renda para honrar esses compromissos.
As equipes continuarão discutindo o plano nesta semana.
Informações: Guida Gorga/CAPADR.
Onyx deixou claro que deseja ver a conclusão das negociações na próxima terça-feira, dia 8, quando uma nova reunião deverá acontecer.
Deve comparecer, além do ministro Reinhold Stephanes, da Agricultura, o ministro Guido Mantega, da Fazenda. A reunião está marcada para as 15horas, no MAPA.
Quanto aos itens discutidos hoje, o governo sinalizou em ampliar o prazo para pagamento dos débitos em mais três anos, em lugar da carência pedida pela equipe da Comissão de Agricultura, Os técnicos também disseram que é possível em aumentar os percentuais de descontos sobre a dívida ativa e rever as taxas de juros. Os técnicos continuam trabalhando - nesta tarde - em busca de um consenso para a proposta.
O deputado Heinze criticou dizendo que parte dos agricultores não terão como pagar as dívidas da forma como o governo está propondo.
O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes defendeu que poderá ser feito um estudo regionalizado para analisar os casos mais críticos, como os arrozeiros no Sul, onde o preço alcançado pelo grão não paga os custos de produção, portanto, deixando-os sem renda para comprometerem-se com mais pagamentos. Outro estado que poderá ter um atendimento diferenciado é Mato Grosso.
Para Onyx, o governo precisa compreender que o setor está totalmente descapitalizado e que a recuperação do preço de algumas comodities não garantem ao produtor renda para honrar esses compromissos.
As equipes continuarão discutindo o plano nesta semana.
Informações: Guida Gorga/CAPADR.
E o Nordeste onde fica? Porque não incluir os agricultores nordestinos na renegociação?
ResponderExcluirA seca de 2003 e as enchentes de 2004 e 2008 levaram os agricultores para a inadimplência independente de suas vontades!
Sem produção nestes anos como pagar juros cumulativos e as parcelas vencidas no ano ruim a a seguinte? Demais disso, os Bancos só recebem a parcela do ano bom quando a anterior é quitada com todos os encargos extorsivos de inadimplência e sem nenhum bônus!