No dia em que se comemora a libertação da escravatura, 13 de maio, o presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, deputado Onyx Lorenzoni (DEM/RS) (foto), marcou uma importante audiência pública para discutir a política indigenista brasileira, em especial a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, no Estado de Roraima. De acordo com o parlamentar, a política indigenista do governo federal é muito mais complexa e envolve interesses obscuros de estrangeiros na região Norte.Estudos feitos por parlamentares da região calculam que mais de 25 mil pessoas de várias nacionalidades atuem em reservas indígenas em território amazônico. Por conta disso, há indícios de favorecimentos de Organizações Não-Governamentais (ONGs) instaladas nos estados do Norte e que recebem, por ano, cerca de oito mil reais por pessoa para “cuidar” dos povos indígenas. Para Lorenzoni, as milhares de ONGs que exercem atividade na região, “vêm se constituindo em uma porta aberta para negócios de interesses estrangeiros, que vão desde a nossa biodiversidade até reservas minerais na região, aparentemente sem nenhum compromisso com o nosso país”, destaca. A gravidade das denúncias fez com que a Comissão de Agricultura provasse em reunião ordinária requerimento do deputado Moacir Micheletto (PMDB/PR) para debater o assunto. Foi convidado a participar, o comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno. A audiência está marcada para o próximo dia 13 de maio, no plenário 6, às 14 horas. (Guida Gorga/Capadr).
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