Brasília, 11/07/2008 - Preocupados com a invasão do alho chinês no mercado brasileiro, produtores nacionais estão pedindo ajuda do Ministério da Agricultura para adotar medidas de proteção sanitária e fiscal contra a importação do produto em larga escala. Esta semana, o presidente da Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa), Rafael Corsino, relatou ao ministro Reinhold Stephanes e ao presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Valdir Colatto (PMDB/SC), os problemas enfrentados pelo setor.
O presidente da Anapa informou que a isenção da cobrança da taxa antidumping para os importadores significou uma renúncia fiscal de 38 milhões de dólares aos cofres púbicos. Para ele, importar alho virou um grande negócio. "O número de importadores de alho passou de 100 para 200 no último ano. Isso mostra que importar alho está se tornando mais rentável do que plantar", salienta.
Corsino disse ainda que a entrada do produto chinês traz o risco de epidemias. "Queremos que o Ministério adote algumas medidas sanitárias contra o alho chinês para proteger a produção nacional. O produto é de baixa qualidade e está trazendo pragas ao Brasil" argumentou.
Durante o encontro, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Valdir Colatto (PMDB/SC), lamentou a situação vivida pelo produtor e pediu ao ministro Stephanes que atue juntamente com a Câmara de Comércio Exterior para proteger o alho brasileiro.
"Os produtores estão com os estoques cheios porque não conseguem vender para o mercado interno. Hoje o alho vindo da China é comercializado abaixo do preço de custo da produção nacional. Por isso precisamos de medidas para manter o produtor nacional na atividade em condições de concorrer. Caso contrário, veremos o fim da cadeia produtiva do alho brasileiro", frisou.
Colatto denunciou também o que considera de "indústria de liminares" concedidas em favor dos importadores de alho que entram na justiça para fugir da cobrança da taxa antidumping que deveria ser aplicada ao produto chinês. "Não podemos permitir que alguns juízes decidam isentar os importadores de alho da taxa antidumping, pois esta cobrança é uma medida do Ministério da Agricultura para defender o produtor nacional", cobrou.
O ministro Reinhold Stephanes determinou que sejam investigadas as condições sanitárias do produto importado para verificar a existência de pragas e informou que procurará a Câmara de Comércio Experior para garantir a cobrança da taxa antidumping.
Assessoria de ImprensaFrente Parlamentar da Agropecuária(61) 3215.5610(61) 8460.0532 - Vinícius Tavares
O presidente da Anapa informou que a isenção da cobrança da taxa antidumping para os importadores significou uma renúncia fiscal de 38 milhões de dólares aos cofres púbicos. Para ele, importar alho virou um grande negócio. "O número de importadores de alho passou de 100 para 200 no último ano. Isso mostra que importar alho está se tornando mais rentável do que plantar", salienta.
Corsino disse ainda que a entrada do produto chinês traz o risco de epidemias. "Queremos que o Ministério adote algumas medidas sanitárias contra o alho chinês para proteger a produção nacional. O produto é de baixa qualidade e está trazendo pragas ao Brasil" argumentou.
Durante o encontro, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Valdir Colatto (PMDB/SC), lamentou a situação vivida pelo produtor e pediu ao ministro Stephanes que atue juntamente com a Câmara de Comércio Exterior para proteger o alho brasileiro.
"Os produtores estão com os estoques cheios porque não conseguem vender para o mercado interno. Hoje o alho vindo da China é comercializado abaixo do preço de custo da produção nacional. Por isso precisamos de medidas para manter o produtor nacional na atividade em condições de concorrer. Caso contrário, veremos o fim da cadeia produtiva do alho brasileiro", frisou.
Colatto denunciou também o que considera de "indústria de liminares" concedidas em favor dos importadores de alho que entram na justiça para fugir da cobrança da taxa antidumping que deveria ser aplicada ao produto chinês. "Não podemos permitir que alguns juízes decidam isentar os importadores de alho da taxa antidumping, pois esta cobrança é uma medida do Ministério da Agricultura para defender o produtor nacional", cobrou.
O ministro Reinhold Stephanes determinou que sejam investigadas as condições sanitárias do produto importado para verificar a existência de pragas e informou que procurará a Câmara de Comércio Experior para garantir a cobrança da taxa antidumping.
Assessoria de ImprensaFrente Parlamentar da Agropecuária(61) 3215.5610(61) 8460.0532 - Vinícius Tavares
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